Por que a mistura correta dos componentes é tão importante na Produção de Poliuretano?

Quem trabalha no segmento de Poliuretano sabe que é muito comum a decantação em alguns polióis formulados

Quem trabalha no segmento de Poliuretano sabe que é muito comum a decantação em alguns polióis formulados, mesmo quando essa formulação possui agente de expansão (normalmente, os agentes de expansão favorecem a solubilidade entre os componentes).

Uma boa mistura desses polióis formulados sempre é recomendada antes da manipulação, uma vez que alguns desses produtos possuem mais de dez itens na sua composição e nem todas as matérias primas são solúveis entre si.

A mistura correta do poliol formulado + o isocianato no processamento de poliuretano é um requisito fundamental na hora de produzir qualquer espuma. Caso haja falha na qualidade da mistura dos componentes, a qualidade do produto final ficará parcialmente ou, até mesmo, totalmente comprometida.

A seguir falaremos um pouco de todas essas implicações e da importância de fazer uma boa mistura no processamento de PU.

Consequências de uma mistura incorreta

Quando há falhas na mistura, a espuma final apresenta:

  • Distribuição irregular das diversas reações que forma o polímero do PU: A formação da estrutura do PU será irregular e fragilizada. Neste sentido, confira o que essa Distribuição irregular pode causar em Espumas Flexíveis e Espumas Rígidas.
  • Bloco de espuma flexível: a distribuição irregular de diversas reações pode causar:
  • Perda de altura do bloco
  • Rachos internos
  • Prejuízo nas propriedades físicas da espuma
  • Todos esses fatores vão depender do nível de deficiência ocorrido na mistura.

Quando isso ocorre, a qualidade e a durabilidade da espuma obtida serão inferiores.

Como fazer a mistura correta dos componentes?

Ter a disposição bons equipamentos é uma condição que traz bons benefícios para se trabalhar com PU. Se o fabricante tem condições de possuir uma injetora de baixa ou alta pressão ou máquinas contínuas, por exemplo, a performance do PU produzido poderá alcançar o nível máximo tanto em qualidade quanto em produtividade.

Pela versatilidade do PU, é possível também fabricar espumas utilizando um agitador elétrico de alta rotação (ou batedor). Porém, a produtividade será menor quando comparada com uma máquina, por exemplo, e a fabricação será limitada a peças menores. Ao utilizar o batedor para produzir espumas, é preciso levar em conta o seguinte ponto de atenção:

  • Variador ou Inversor de Frequência: ter um batedor equipado com um inversor de frequência permite que o operador aumente ou diminua a velocidade de rotação do motor, proporcionando assim uma eficiência na mistura em qualquer densidade de espuma que a empresa produzir. Além disso, vale a pena mencionar também a variação de temperatura que é muito comum no dia a dia e que altera a viscosidade do material, para mais ou para menos. O inversor de frequência para agitadores proporciona um ajuste mais adequado em diferentes variações de cenário produtivo.

Quais cuidados se deve ter com os equipamentos?

Parece clichê, mas a limpeza dos equipamentos é imprescindível no dia a dia e contribui positivamente para a produtividade. Abaixo falamos de algumas boas maneiras:

  • Limpeza correta dos equipamentos, removendo restos de matéria prima: uma partícula de material grudado no equipamento pode contaminar e comprometer as produções futuras.
  • Não utilizar produtos como: vaselinas, graxas e outros componentes no equipamento de mistura, para que esses materiais não se misturem com o material formulado e contaminem a espuma. O mesmo vale para materiais como graxa, óleos, etc. comumente utilizados para lubrificação das máquinas.

Para saber mais sobre a Tecnologia Amino, entre em contato pelo telefone 11 4077-3777 ou e nos envie um email: vendas@amino.com.br

Assine nossa Newsletter e receba as últimas notícias da Amino